“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim” (João 17.20).
Ah! Se não
fosse a oração do Filho de Deus por mim e por você... O que seria de nós?
A Bíblia
relata que antes de Jesus ser preso no Getsêmani, ele foi orar. Mas, antes de
orar, ele começou a angustiar-se muito e a sua alma estava triste até à morte.
Sabe por quem ele estava triste e angustiado? Por mim e por você. Porque ele não queria que ninguém perecesse.
Sabe por quem ele estava triste e angustiado? Por mim e por você. Porque ele não queria que ninguém perecesse.
Por isso
que ele orou, não somente por quem estava vivendo naquele tempo, mas também por
aqueles que um dia viessem a crer na palavra da verdade do evangelho em
qualquer tempo, motivo pelo qual eu e você fomos alcançados nos dias de hoje.
Perceba
que em vários momentos da sua peregrinação aqui na terra Jesus
dizia que veio até este mundo fazer a vontade do Pai:
“(...) porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou” (João 5.30).
E qual é a
vontade de Deus? Que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da
verdade (1 Timóteo 2.3-4).
“E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia” (João 6.39).
A vontade
de Deus é que todos sejam alcançados com a promessa da vida eterna. É levar todos os homens para o Reino dos Céus.
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14.1-3).
Então,
Jesus (o Verbo, o próprio Deus) se fez carne para ensinar os homens a como ser
filhos de Deus. Ou seja, como fazer a vontade do Pai.
Tanto que ele começa ensinando como se deve dirigir a Deus citando como modelo a oração do Pai nosso (Mateus 6.9-13).
Perceba, então, que o papel de um Filho de Deus é interceder pelos homens ao Pai, para que todos sejam salvos.
Tanto que ele começa ensinando como se deve dirigir a Deus citando como modelo a oração do Pai nosso (Mateus 6.9-13).
Perceba, então, que o papel de um Filho de Deus é interceder pelos homens ao Pai, para que todos sejam salvos.
E em que
momento nos tornamos filhos de Deus? Quando nascemos de novo nas águas do
batismo, ocasião em que deixamos de ser criaturas e recebemos o poder de sermos
feitos filhos de Deus.
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1.12-13.).
Portanto,
como filhos de Deus, o nosso papel é orar pelos que ainda não estão salvos. Num dos seus sermões, Jesus disse:
“(...) Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.44).
Se alguém
te fez mal, te caluniou, te maltratou, não pague com a mesma moeda. Ore por
essa pessoa.
Olhe para ela com os olhos de Cristo, de compaixão, de misericórdia, por ainda não ter conhecido o amor de Deus.
Faça como Jesus que, no momento em que os seus algozes o crucificavam, rogou ao Pai dizendo: perdoa-os porque não sabem o que fazem.
Olhe para ela com os olhos de Cristo, de compaixão, de misericórdia, por ainda não ter conhecido o amor de Deus.
Faça como Jesus que, no momento em que os seus algozes o crucificavam, rogou ao Pai dizendo: perdoa-os porque não sabem o que fazem.
Uma vez
nascido de novo nas águas do batismo, você se tornou espiritual. Logo, não pode
mais andar segundo a vontade da sua carne.
Porque Deus é espírito (João 4.24). E se ele é espírito, os seus filhos também têm que ser espirituais e não carnais.
Porque Deus é espírito (João 4.24). E se ele é espírito, os seus filhos também têm que ser espirituais e não carnais.
“Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?” (Hebreus 12.9).
Quando João
declara que recebemos o poder de sermos feitos filhos de Deus, ele está se referindo
à potência máxima de Deus para que possamos obedecer à sua palavra.
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8.14-15).
Recebemos o Espírito Santo (que é o próprio Deus) para vivermos como filhos do
Pai celestial.
É esse Espírito que vai interceder por nós e rogar pelos homens
(através de nós) para se libertarem de tudo o que os impede de chegar ao
conhecimento da verdade e se salvarem.
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8.26).
É esse
Espírito que vai gerar em nós a compaixão pelas almas que - sem saber - vão
chorando pelo mundo por não participarem da salvação.
Almas que vão gemendo aguardando a manifestação dos filhos de Deus para serem libertas da escravidão do pecado:
Almas que vão gemendo aguardando a manifestação dos filhos de Deus para serem libertas da escravidão do pecado:
“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Romanos 8.19-23).
Mas tudo
isso só é possível quando nos esvaziamos completamente do nosso eu, daquilo que achamos acha que somos, para que possamos ser preenchido pelo Espírito Santo e viver por
Ele e para Ele.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2.5-8).
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