Não precisa de muito esforço para perceber como a trajetória do Senhor Jesus por esse mundo revolucionou os costumes de sua época ecoando em vários lugares até hoje.
Uma das mudanças de paradigma foi a valorização da mulher na sociedade, uma afronta para os conservadores daquele período - e para outros nos dias atuais.
As instruções do apóstolo Paulo, por exemplo, sobre a instituição das igrejas para a pregação do evangelho, já traziam a condição para os líderes eclesiásticos serem maridos de UMA SÓ MULHER.
Pois, como se sabe, antes de Jesus vir ao mundo, as mulheres eram praticamente invisíveis. Não tinham direito a nada, só deveres.
Já os homens podiam ter quantas esposas e concubinas quisessem, mas o evangelho mudou essa realidade.
A série mexicana María Magdalena (2018) choca ao retratar o modo como as mulheres viviam conformadas com a sua condição, ao mesmo tempo que inspira com a ousadia da protagonista ao ir na contramão do que estava posto para elas tão somente cumprirem.
Para mim, de todas as atitudes de Cristo que demonstram o quanto ele nos valoriza, a maior foi a sua aparição ressuscitado para a enigmática Maria Madalena.
Quanta honra e privilégio para uma mulher ser a primeira pessoa a anunciar a melhor notícia que a humanidade poderia receber: Cristo vive!
Um verdadeiro convite à vida eterna em forma de anúncio da ressurreição do autor da vida.
Como mulher, me sinto acolhida por esse tão grande amor que me alcançou e pela sua misericórdia que me sustenta a cada dia.
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