Foto: Pedro Lima/Unsplash
Você já reparou nas orações que faz quando lança sobre Deus a sua ansiedade?
Percebe como todas as vezes que faz isso, está lembrando da dificuldade que está passando e, em consequência, a paz que sente acaba se tornando passageira porque você sempre retorna à presença de Deus com os mesmos assuntos?
Sabemos que após uma oração como essa, é como se estivéssemos tirando um peso das costas, não é mesmo? Pois deixamos aos pés da cruz todo o fardo que carregamos ao longo do dia ou da semana, do mês ou do ano.Até porque, o próprio Jesus faz o convite para aliviarmos o nosso fardo:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).
Experimente mudar o conteúdo das suas orações
Mas experimente esquecer do que é propriamente seu e atentar para o que é dos outros pedindo ao Senhor que coloque em você o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, como está escrito em Filipenses:“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:4-5)
Essa passagem me traz a seguinte compreensão. Atentar para o que é dos outros pode ser entendido como a intercessão por aqueles que ainda não estão salvos - nossos amigos, familiares ou colegas de trabalho, por exemplo - ou que estejam passando por algum momento difícil, como uma doença ou um abalo emocional. Ou ainda, sonhos e projetos que desejam alcançar.
Daí, portanto, o registro do apóstolo Paulo para que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus: a compaixão pela humanidade.
Por si só, esse sentimento tira o peso do julgamento que fazemos de outras pessoas por fazerem ou deixarem de fazer alguma coisa; do misto de raiva, ódio, rancor, remorso ou decepção pelo que fizeram ou deixaram de fazer conosco e tantas outras emoções e sentimentos que deixam a nossa trajetória em direção ao reino dos céus cheia de percalços.
Repare na oração que Jesus fez antes da crucificação descrita no capítulo 17 do evangelho de João: ele rogava por nós pecadores para que conhecêssemos ao Deus verdadeiro e fôssemos salvos. Isso mostra a sua abnegação e como não atentava para o que era propriamente seu, mas para o que era dos outros.
Repare também no relato do escritor de Hebreus:
Daí, portanto, o registro do apóstolo Paulo para que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus: a compaixão pela humanidade.
Por si só, esse sentimento tira o peso do julgamento que fazemos de outras pessoas por fazerem ou deixarem de fazer alguma coisa; do misto de raiva, ódio, rancor, remorso ou decepção pelo que fizeram ou deixaram de fazer conosco e tantas outras emoções e sentimentos que deixam a nossa trajetória em direção ao reino dos céus cheia de percalços.
Repare na oração que Jesus fez antes da crucificação descrita no capítulo 17 do evangelho de João: ele rogava por nós pecadores para que conhecêssemos ao Deus verdadeiro e fôssemos salvos. Isso mostra a sua abnegação e como não atentava para o que era propriamente seu, mas para o que era dos outros.
Repare também no relato do escritor de Hebreus:
“O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:1-7).A súplica de Jesus ao Pai, imagino que era para não falhar na sua missão de se entregar numa cruz pela humanidade e gerar em nós a esperança da vida eterna com a Sua ressurreição. Mais uma vez, portanto, um gesto de abnegação em favor de muitos.
O Pai sabe de tudo o que necessitamos
Lembra quando o Senhor Jesus pede para não andarmos “inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?”, acrescentando que o Pai celestial bem sabe que necessitamos de todas essas coisas? (Mateus 6:31-32).Em seguida, Ele também fala para buscarmos primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
Se analisarmos esses escritos por outra ótica, iremos compreender que nem precisamos levar ao conhecimento de Deus as nossas dores, porque Ele sabe do que a gente necessita.
Aí você pode indagar: “como assim, se o próprio apóstolo Paulo orienta levarmos ao conhecimento de Cristo as nossas inquietações?”
“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7)
Sim. De fato, a gente pode fazer conhecidas as nossas petições diante de Deus pela oração e súplicas, como o próprio Jesus nos ensina a orar em secreto fechando a porta do quarto (Mateus 6:6).
Mas a partir do momento em que ocupamos a nossa mente com a intercessão pelos outros e com o coração cheio de misericórdia, acabamos por esquecer das nossas tribulações e quem sabe até perceber que as nossas dificuldades nem são tão grandes assim e que outras pessoas também estão enfrentando o mesmo que nós:
“ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (1 Pedro 5:9)
A mão de Deus se move pela oração
Outra razão para experimentarmos mudar o conteúdo das nossas orações não atentando para o que é propriamente nosso é esse aqui:“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8)
Os nossos amigos, familiares, colegas de trabalho e aqueles que nos aborrecem, talvez não entendam a dimensão do que significa essa exortação do apóstolo Pedro. Não sabem que sem Jesus estão desprotegidos nesse mundo de trevas.
Aí entra a nossa oração pela vida deles para que tenham uma cobertura espiritual até encontrarem o caminho que os levará às mansões celestiais; conseguirem iluminar outros que estiverem na escuridão; e lutar com as armas certas:
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:11-12)
Esse entendimento também traz a dimensão do que a autora quis dizer na canção:
Aí entra a nossa oração pela vida deles para que tenham uma cobertura espiritual até encontrarem o caminho que os levará às mansões celestiais; conseguirem iluminar outros que estiverem na escuridão; e lutar com as armas certas:
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:11-12)
Esse entendimento também traz a dimensão do que a autora quis dizer na canção:
♪♫ Deixa eu te usar para curarAfinal, a oração, a compaixão e a obediência ao evangelho movem a mão de Deus em favor dos oprimidos.
Deixa eu te usar para salvar
Enquanto eu te uso
Eu cuido de tudo
Que te faz chorar ♪♫
Ouça "Deixa eu te usar - Sarah Farias":
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