Quando criança, eu era tímida, quieta, tinha medo de tudo e de todos e muita vergonha.
Não ousava fazer nada de diferente e menos ainda o que eu gostasse. Era como se tivesse um algoz o tempo todo atrás de mim pronto para me chicotear.
Ainda na infância, nas relações sociais, especialmente na escola, eu não tinha medo de ousar fazendo o que era certo. Mas sempre tive medo de fazer o que era errado, muito por causa do meu pai que era militar - o que não significa que não tenha cometido ou não cometa erros na jornada.
Desde criança, recordo de ter um senso de responsabilidade muito apurado - o que se intensificou na adolescência - motivado por algumas adversidades na família e pelo objetivo de fazer diferente quando fosse maior de idade.
Na trilha do instinto
No caminho para a vida adulta, perseguir esse objetivo me transformou numa pessoa ousada, determinada e disposta a ultrapassar todas as barreiras para consegui-lo.
Já mais consciente do que eu queria e da minha independência, fui perdendo o medo e deixei a minha escolha profissional ser decidida com base naquilo que conversava com o que eu gostasse de fazer.
Foi quando, ainda no ensino médio, decidi cursar jornalismo - não por querer ser jornalista - mas por gostar de ler e escrever desde a infância.
Enfrentei resistência na família por essa escolha, mas não dei ouvidos, segui em frente e me formei.
Depois de sete anos trabalhando em redações de rádio, tv, revista, jornal impresso e portais de notícias, fui para a comunicação institucional trabalhar com produção de conteúdo multimídia, onde atuo há nove anos.
Na estrada da realização
No meio do caminho, por volta de 2016, tive contato com assuntos sobre desenvolvimento humano. Por meio de algumas formações na área, pude resgatar um sonho que nutria desde criança: ser escritora.
De 2019 para cá, já participei de obras literárias como coautora, organizei outra, lancei um e-book, tenho outros projetos editoriais em preparação e atuo como ghostwriter (escritora-fantasma).
O autodesenvolvimento continua e sigo explorando minhas habilidades. A decisão de atuar como ghostwriter, por exemplo, foi por identificar a facilidade que eu tenho de transpor para o formato de texto o conhecimento que outras pessoas compartilham.
Essa é a minha razão de estar aqui na internet compartilhando conteúdos sobre a sabedoria do alto, comunicação e desenvolvimento humano.
Vez ou outra, eu falo de temas aleatórios que considero pertinente jogar luz e gerar consciência e reflexão.
E você? Já parou para pensar no que te move? Ou como a sua trajetória te moldou até aqui?
Comentários
Enviar um comentário