Ela não sabia muito bem o que era celebrar uma conquista - ainda está aprendendo, confessa.
E era exatamente assim que se sentia numa terça-feira de setembro de 2019: perdida.
Do Norte (Amapá) do Brasil para o Sudeste (São Paulo) onde ocorreu a noite de autógrafos.
Um misto de expectativa e medo de sair do casulo para enxergar o que estava acontecendo.
Sim, estava acontecendo. Uma letra, a sua letra escrita e publicada.
Um capítulo, um livro. 13 coautores. Foi assim que ela começou. Não estava sozinha.
Lembrou de quando era criança. Ao ver as letras nas páginas dos livros, ficava curiosa como elas ficavam juntinhas e tão ordenadas, até mesmo quando tinham figuras.
Finalmente o mistério foi revelado quando foi trabalhar numa redação de jornal impresso.
O susto foi tão grande quando descobriu que pensavam até que tinha acontecido alguma coisa.
Para ela, sim. Foi uma grande surpresa descobrir como as letras que via nos livros na sua infância, eram dispostas numa página.
Passado o susto e o mistério revelado, havia chegado a sua vez, mesmo sem saber direito como celebrar o momento.
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